Transtorno de Personalidade Limítrofe

Entendendo o Transtorno de Personalidade Limítrofe 

O transtorno de personalidade limítrofe (borderline) está associado a comportamentos e humor instáveis, que podem afetar significativamente a vida cotidiana de uma pessoa. 

Visão geral do transtorno de personalidade limítrofe

O transtorno de personalidade limítrofe é um tipo de transtorno de personalidade em que a pessoa afetada experimenta períodos de humor e comportamento intensos e instáveis e uma alteração no ‘senso de si’.1 Isso pode resultar em ações impulsivas e problemas de relacionamento com amigos e familiares, afetando a capacidade de uma pessoa de lidar com a vida cotidiana.1,2

 

O transtorno de personalidade limítrofe é uma doença grave associada a tentativas de agressão e suicídio.2 Até uma em cada dez pessoas com esse transtorno completará o suicídio.2

Fatos sobre o TPL 

O transtorno de personalidade limítrofe é um transtorno no qual as pessoas experimentam períodos de humor e comportamento intensos e instáveis, bem como uma alteração do ‘senso de si’.1

Até uma em cada dez pessoas com esse transtorno cometerá suicídio.2

sintomas do transtorno de personalidade limítrofe

Pessoas com transtorno de personalidade limítrofe são muito sensíveis às mudanças em seu ambiente e podem reagir a elas de forma severa e inadequada. Elas podem, por exemplo, ter medo de ser abandonadas por alguém próximo.2 Caso alguém que elas esperam chegue alguns minutos atrasado, seus sentimentos em relação à pessoa podem mudar rapidamente, de afeto para antipatia ou raiva.1,2 Isso reflete a visão extrema que uma pessoa com transtorno de personalidade limítrofe possui acerca do mundo, que vê as coisas e as pessoas – incluindo a si mesmas – como todas boas ou más.1,2

 

Uma pessoa com transtorno de personalidade limítrofe frequentemente não tem certeza de como se sente, mudando seus objetivos na vida e as opiniões sobre sua carreira, valores e amigos de forma repentina.2 Ela pode se envolver em comportamentos impulsivos e, muitas vezes, perigosos, como compras compulsivas, dirigir de forma imprudente e abuso de substâncias.2 Pode sentir raiva intensa e inapropriada ou sentimentos de vazio, além de ser comum a automutilação.2 Pessoas com transtorno de personalidade limítrofe também podem experimentar sentimentos de depressão e ansiedade.1,2

Fatos sobre a TPL

As estimativas da proporção de pessoas com transtorno de personalidade limítrofe variam de menos de 1% a cerca de 6%. 2-4

O transtorno de personalidade limítrofe afeta um número quase igual de homens e mulheres, mas parece ser mais incapacitante nas mulheres3

Epidemiologia e ônus

As estimativas da proporção de pessoas com transtorno de personalidade limítrofe variam de menos de 1% a cerca de 6%.2-4 O transtorno de personalidade limítrofe afeta um número aproximadamente igual de homens e mulheres, mas parece ser mais incapacitante para as mulheres.3

 

Os sintomas do transtorno de personalidade limítrofe geralmente surgem na adolescência.4 O transtorno é mais problemático e prejudicial em adultos jovens e tende a melhorar à medida que as pessoas envelhecem.2 Os sintomas podem existir por toda a vida de uma pessoa; porém, a maioria das pessoas com transtorno de personalidade limítrofe possuem trabalho e vida familiar estáveis quando atingem os 30 e 40 anos de idade.2

 

As pessoas com transtorno de personalidade limítrofe são emocional e funcionalmente incapacitadas, o que coloca um significativo ônus para suas famílias.5 As mudanças de humor são uma fonte de estresse tanto para a pessoa com o transtorno como para seus entes queridos, que podem desenvolver seus próprios problemas de saúde mental.1,5

Pessoas preocupadas que  elas, ou seus entes queridos, estejam apresentando sintomas de transtorno de personalidade limítrofe devem consultar um médico para obter ajuda e orientação.

Diagnóstico e cuidados

O transtorno de personalidade limítrofe é diagnosticado por um profissional de saúde mental por meio de entrevistas e discussões sobre sintomas e histórico médico.1

 

A psicoterapia pode ajudar as pessoas com transtorno de personalidade limítrofe, por exemplo, ensinando-as a interagir com outras pessoas e a expressar seus pensamentos e sentimentos com mais clareza.1 Também pode ser benéfico para os cuidadores e familiares de pessoas afetadas receberem terapia e orientação sobre a melhor forma de cuidar de uma pessoa com transtorno de personalidade limítrofe.1 Atualmente, não há cura, porém um estudo mostrou que, após 10 anos, 50% das pessoas com transtorno de personalidade limítrofe haviam se recuperado, sendo capazes de executar suas funções no trabalho e de manter relacionamentos pessoais.6

  1. National Institute of Mental Health. Borderline personality disorder. NIH publication number QF 17-4928. Available from: https://www.nimh.nih.gov/health/publications/borderline-personality-disorder/index.shtml [accessed 30 September 2019].
  2. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 5th ed. Arlington, VA: American Psychiatric Association; 2013.
  3. Grant BF, Chou SP, Goldstein RB, Huang B, Stinson FS, Saha TD, et al. Prevalence, correlates, disability, and comorbidity of DSM-IV borderline personality disorder: results from the Wave 2 National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions. J Clin Psychiatry. 2008;69(4):533–545.
  4. National Institute for Health and Clinical Excellence. Borderline personality disorder: recognition and management. 2009. Available from: https://www.nice.org.uk/guidance/cg78/resources/borderline-personality-disorder-recognition-and-management-pdf-975635141317 [accessed 30 September 2019].
  5. Bailey RC, Grenyer BFS. Burden and support needs of carers of persons with borderline personality disorder: a systematic review. Harv Rev Psychiatry. 2013;21(5):248–258.
  6. Zanarini MC, Frankenburg FR, Reich DB, Fitzmaurice G. Time to attainment of recovery from borderline personality disorder and stability of recovery: a 10-year prospective follow-up study. Am J Psychiatry. 2010;167(6):663–667. 

1. National Institute of Mental Health. Borderline personality disorder. NIH publication number QF 17-4928. Available from: https://www.nimh.nih.gov/health/publications/borderline-personality-disorder/index.shtml [accessed 30 September 2019].
2. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 5th ed. Arlington, VA: American Psychiatric Association; 2013.
3. Grant BF, Chou SP, Goldstein RB, Huang B, Stinson FS, Saha TD, et al. Prevalence, correlates, disability, and comorbidity of DSM-IV borderline personality disorder: results from the Wave 2 National Epidemiologic Survey on Alcohol and Related Conditions. J Clin Psychiatry. 2008;69(4):533–545.
4. National Institute for Health and Clinical Excellence. Borderline personality disorder: recognition and management. 2009. Available from: https://www.nice.org.uk/guidance/cg78/resources/borderline-personality-disorder-recognition-and-management-pdf-975635141317 [accessed 30 September 2019].

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