Doença de Alzheimer

Entendendo a Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é um transtorno neurológico no qual o cérebro se degenera lentamente, levando a problemas de memória, funcionalidade e comportamento diários.

Visão Geral sobre a Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é um transtorno cerebral progressivo, no qual o cérebro se degenera gradualmente. Ela ocorre com mais frequência em pessoas com idade acima de 65 anos.1

 

Ao longo da doença, as áreas do cérebro se degeneram, resultando em perda e disfunção celular, perda gradual de memória, problemas de raciocínio ou de julgamento, desorientação, dificuldade de aprendizagem, perda de habilidades de linguagem e declínio na capacidade de realizar tarefas rotineiras.2-3 Essas mudanças afetam cada vez mais a vida cotidiana da pessoa, reduzindo sua independência, até que, em última análise, elas fiquem totalmente dependentes de outras pessoas.2

A doença de Alzheimer também tem um enorme impacto sobre aqueles que cuidam de um indivíduo com doença de Alzheimer.A maioria dos cuidadores são parentes próximos que prestam cuidados em casa – uma função exigente e desgastante que representa uma enorme carga emocional e física.3-4

Fatos sobre a doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma das áreas de foco de doenças da Lundbeck e constitui-se no transtorno neurodegenerativo mais comum. Os sintomas da doença de Alzheimer podem ser amplamente categorizados em alterações cognitivas, funcionais e comportamentais/psicológicas. Ao longo da doença, as áreas do cérebro se degeneram, resultando em perda e disfunção celular, perda gradual de memória, problemas de raciocínio ou de julgamento, desorientação, dificuldade de aprendizagem, perda de habilidades de linguagem e declínio na capacidade de realizar tarefas rotineiras.1-2

A doença de Alzheimer é o transtorno neurodegenerativo mais comum e ocorre com mais frequência em pessoas com mais de 65 anos.2

Sintomas

Os sintomas da doença de Alzheimer surgem gradualmente, ao longo de um período de anos, e variam de pessoa para pessoa.3 Os primeiros sintomas a aparecer, em geral, são esquecimento e confusão leve.3 Os sintomas da doença de Alzheimer podem ser amplamente categorizados em alterações cognitivas, funcionais e comportamentais/psicológicas:

 

  • Alterações cognitivas – memória de curto prazo prejudicada (como conhecimento prejudicado de eventos recentes, repetição de si mesmo, perda de itens pela casa e problemas de organização), dificuldade em tomar decisões, compreensão reduzida do conceito de tempo e de espaço, capacidade reduzida de aprender e problemas em reconhecer amigos e familiares.3,5-6
  • Alterações funcionais – capacidade reduzida de realizar atividades diárias: dificuldade em lidar com dinheiro, viajar e cuidar de si (comer, vestir-se, manter a higiene pessoal), além de problemas com equilíbrio e movimentos instáveis.3,7 Por fim, os portadores da doença de Alzheimer, em geral, tornam-se completamente dependente de cuidadores.3,7
  • Alterações comportamentais/psiquiátricas – os pacientes também podem desenvolver transtornos comportamentais, que aumentam a carga de cuidados. Isso inclui abandono das atividades sociais, apatia/indiferença, humor deprimido, ansiedade e agitação.3 As mudanças comportamentais são particularmente difíceis de serem enfrentadas pela família e pelos cuidadores, e muitas vezes são a razão pela qual os pacientes são transferidos para cuidados institucionais.9

Sinais de alerta precoces (10)

  1. Perda de memória que atrapalha a vida diária
  2. Desafios no planejamento ou na resolução de problemas
  3. Dificuldade em concluir tarefas habituais em casa, no trabalho ou no lazer
  4. Confusão com relação a horários e lugares
  5. Problemas para entender imagens visuais e relações espaciais
  6. Problemas com palavras ao falar ou escrever
  7. Extravio de coisas e perda da capacidade de refazer etapas
  8. Julgamento reduzido ou deficiente
  9. Abandono do trabalho ou de atividades sociais
  10. Mudanças de humor e de personalidade

50 milhões

de pessoas em todo o mundo possuem demência (a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência e pode contribuir para 60 a 80% dos casos)3

818 bilhões US$

é o custo social global, estimado, da demência, chegando a US$ 2 trilhões em 20302

Epidemiologia e ônus

Em todo o mundo, 50 milhões de pessoas possuem demência.2 Com a mudança para uma população cada vez mais idosa, há quase 30 milhões de novos casos a cada ano.1 A OMS prevê que a prevalência de demência praticamente duplicará a cada 20 anos e, até 2050, 152 milhões de pessoas terão a doença.11

 

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo responsável por 60 a 80% dos casos de demência.3 O custo social global total da demência é estimado em US$ 818 bilhões, chegando a US$ 2 trilhões em 2030.11

As pessoas preocupadas com o fato de que elas ou seus entes queridos estejam com sintomas da doença de Alzheimer devem consultar seu médico para obter auxílio e orientação.

Diagnóstico e cuidados

As pessoas preocupadas com o fato de que elas ou seus entes queridos estejam com sintomas da doença de Alzheimer devem consultar seu médico para obter auxílio e orientação. A doença de Alzheimer é diagnosticada por meio de entrevistas com o paciente e cuidadores; às vezes, também são realizados testes sanguíneos e técnicas de imagiologia do cérebro. Existem inúmeras escalas de avaliação que podem ser utilizadas para identificar os sintomas e a gravidade da doença.


A doença de Alzheimer não possui cura atualmente, mas tratamentos para os sintomas estão disponíveis e a pesquisa continua. Embora os tratamentos atuais para Alzheimer não possam impedir o avanço da doença, eles podem retardar temporariamente o agravamento dos sintomas de demência e melhorar a qualidade de vida das pessoas com Alzheimer e de seus cuidadores. Hoje, há um esforço mundial em andamento para encontrar melhores formas de tratar a doença, retardar seu aparecimento e impedir que ela se desenvolva.1

1.    Alzheimer’s Association. What is Alzheimer’s disease: https://www.alz.org/alzheimers-dementia/what-is-alzheimers.
2.    World Health Organization. Dementia fact sheet. 2020. Available at: https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/dementia. Accessed January 2020.
3.    Alzheimer’s Association. Alzheimer’s Association Report. 2020 Alzheimer's disease facts and figures. Alzheimers Dement 2020; 16 (3): 391–460.
4.    Georges J, Jansen S, Jackson J, et al. Alzheimer’s disease in real life – the dementia carer’s survey. Int J Geriatr Psychiatry 2008; 23 (5): 546–551.
5.    Joubert S, Joncas S, Barbeau E, et al. Cognition. In: Gauthier S (ed.). Clinical Diagnosis and Management of Alzheimer’s Disease, Third Edition. Oxon: Informa Healthcare, 2007.
6.    Rainville C, Caza N, Belleville S, Gilbert B. Neuropsychological assessment. In: Gauthier S (ed.). Clinical Diagnosis and Management of Alzheimer’s Disease, Third Edition. Oxon: Informa Healthcare, 2007.
7.    Sarazin M, Horne N, Dubois B. Natural decline and prognostic factors. In: Gauthier S (ed.). Clinical Diagnosis and Management of Alzheimer’s Disease, Third Edition. Oxon: Informa Healthcare, 2007.
8.    Gélinas I. Functional autonomy. In: Gauthier S (ed.). Clinical Diagnosis and Management of Alzheimer’s Disease, Third Edition. Oxon: Informa Healthcare, 2007.
9.    Teng E, Cummings JL. Behaviour. In: Gauthier S (ed.). Clinical Diagnosis and Management of Alzheimer’s Disease, Third Edition. Oxon: Informa Healthcare, 2007.
10.  Alzheimer’s Association. 10 Early Signs and Symptoms of Alzheimer’s: https://www.alz.org/alzheimers-dementia/10_signs.
11.  World Health Organization. Dementia - A public health priority. 2017. https://www.who.int/mental_health/neurology/dementia/infographic_dementia/en/.

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