ESTÁ A SAIR DO WEBSITE DA LUNDBECK.PT

Está a sair do website da Lundbeck.pt e a aceder ao website corporativo no qual a nossa Política de Privacidade não se aplica. As suas interações no website de destino serão da sua inteira responsabilidade.

Prosseguir

Cancelar

Esquizofrenia

Compreender a esquizofrenia

A esquizofrenia é uma perturbação psicótica, muitas vezes prolongada, que pode levar a alterações evidentes na perceção da realidade por parte do doente.

Visão geral da esquizofrenia

A esquizofrenia é causada por um desequilíbrio nas substâncias químicas que facilitam a comunicação entre neurónios no cérebro, levando à perceção (ver/audição/pensamento) de coisas que não são reais. Os fatores que criam este desequilíbrio não estão totalmente estabelecidos.
A esquizofrenia é uma forma comum de doença mental grave que acarreta um elevado estigma e é muitas vezes mal compreendida. As pessoas com esquizofrenia experimentam pensamentos, emoções e comportamentos perturbados, e têm dificuldade em julgar a realidade.1 Isto pode ter um grande impacto na vida do indivíduo e da sua família.

Sintomas

 

A esquizofrenia é caracterizada por episódios de psicose (perda de contacto com a realidade) entre períodos de emoções diminuídas e alienação.1 Os sintomas de esquizofrenia podem ser definidos como sintomas positivos e sintomas negativos, além dos sintomas cognitivos, sintomas do humor e sintomas motores.

Sintomas positivos - são os sintomas que ocorrem durante os episódios de psicose e incluem perturbações do pensamento, estados de delírio (crenças falsas, muitas vezes com paranoia) e alucinações – principalmente, ouvir vozes. Estes sintomas são muitas vezes acompanhados por estados de ansiedade, depressão e atividade excessiva - mover-se constantemente e agitação.

Sintomas negativos - por oposição, são os episódios de ausência . Estes incluem emoções reduzidas, menor fluência da fala, fraca capacidade de planear, iniciar e/ou persistir em atividades e sentimentos reduzidos de prazer ou interesse. Os sintomas negativos são normalmente responsáveis por problemas na interação social e nas atividades diárias.

Epidemiologia e carga

A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 21 milhões de pessoas sofrem de esquizofrenia, tornando-a numa das 20 principais causas de incapacidade a nível mundial.2

A esquizofrenia afeta as pessoas independentemente da raça, cultura ou classe social. Inicia-se normalmente na juventude (a partir dos 20 anos)3, mas pode desenvolver-se em qualquer idade. A esquizofrenia afeta homens e mulheres, embora os homens tenham tendência para desenvolver a doença numa fase ligeiramente mais precoce da vida.4 A possibilidade de uma pessoa desenvolver esquizofrenia durante a sua vida é de, aproximadamente, 1%.3 

A esquizofrenia está também entre as despesas financeiramente mais dispendiosas no mundo e, juntamente com outros doenças psicóticas, representa 1,5% (Reino Unido), 2% (Holanda, França) e 2,5% (EUA) dos orçamentos totais nacionais para a saúde.5-6

As pessoas que se sentem preocupadas por estar a desenvolver – ou algum familiar delas – sintomas da esquizofrenia devem consultar um médico para obter ajuda e aconselhamento. 

Diagnóstico e cuidado

As pessoas que pensem sentir – ou que algum familiar possa sentir - sintomas de esquizofrenia devem consultar o seu médico para assistência e aconselhamento. A esquizofrenia é diagnosticada através de entrevistas aos doentes e poderá envolver conversas com familiares. Existem diversas escalas de avaliação que podem também ser utilizadas para ajudar a identificar os sintomas e a gravidade da esquizofrenia.

 

A esquizofrenia requer tratamento. Com o tratamento adequado, é possível reduzir substancialmente os sintomas associados à esquizofrenia e reconhecer os “fatores de risco” ou “sinais de aviso” de uma recaída imprevista. O tratamento consiste, normalmente, numa combinação de medicação e terapêutica psicossocial, sendo necessário muitas vezes um período de hospitalização para assistência e monitorização durante os episódios psicóticos.

Maria Liv Kjærgaard, viver com esquizofrenia

São apenas pensamentos

Mais de lundbeck